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Onde a gasolina está mais cara? Veja a lista por estado e compare os preços

Nesta terça-feira, 21, foi divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o valor médio de R$ 7,232 cobrado no litro da gasolina no país. O resultado foi obtido por meio de uma pesquisa que aconteceu na última semana.

Onde a gasolina está mais cara? Veja a lista por estado e compare os preços (Imagem: Montagem/FDR)

Para divulgar os resultados sobre o menor e maior valor da gasolina, a ANP realizou uma pesquisa entre os dias 12 e 18 de junho. Levantando os preços em 5 mil postos de combustíveis das principais cidades dos estados.

Ainda assim, os dados obtidos não contabilizaram a alteração dos valores com o novo reajuste confirmado pela Petrobras no dia 17 de junho. A estatal anunciou um acréscimo de 5,18% na gasolina e 14,26% no diesel.

A pesquisa mostrou que houve recuo de 0,21% no valor médio cobrado pelo litro da gasolina. De R$ 7,247 para R$ 7,232. O maior valor encontrado nos postos foi de R$ 8,990, enquanto o menor, R$ 6,170.

Onde a gasolina é mais cara no Brasil?

Com base nestas informações foi possível obter a informação que mostra onde a gasolina é mais cara no Brasil. A compra média mais cara foi encontrada no estado da Bahia por R$ 8,037 o litro.

No Rio de Janeiro foi encontrado o posto de combustível com o maior valor cobrado pelo litro da gasolina, em R$ 8,990.

Enquanto isso, o menor preço por litro foi encontrado na cidade de Assis, interior de São Paulo. Por lá, o posto de gasolina cobrava R$ 6,170.

Além de considerar o valor do barril de petróleo mundial, a Petrobras também usa como referência o câmbio atual para definir o preço dos combustíveis.

Para os postos de gasolina repassarem o valor final ainda são considerados outros fatores, como: cobrança de impostos (ICMS, PIS, Cofins), frete da refinaria para o posto, margem de lucro do posto.

Por isso o preço médio do produto varia de um estado para outro. Além da cobrança de impostos estaduais serem diferentes, o valor do frete e o lucro das distribuidoras são variantes.

Valor médio do litro da gasolina por estado

A pesquisa da ANP possibilita enxergar onde a gasolina é mais cara, e onde fica mais barata. O ranking do país fica assim:

  1. Bahia: R$ 8,037
  2. Piauí: R$ 7,89
  3. Rio de Janeiro: R$ 7,77
  4. Acre: R$ 7,602
  5. Distrito Federal: R$ 7,523
  6. Tocantins: R$ 7,469
  7. Minas Gerais: R$ 7,46
  8. Pernambuco: R$ 7,453
  9. Goiás: R$ 7,409
  10. Ceará: R$ 7,404
  11. Rio Grande do Norte: R$ 7,368
  12. Amazonas: R$ 7,307
  13. Espírito Santo: R$ 7,297
  14. Alagoas: R$ 7,278
  15. Sergipe: R$ 7,27
  16. Pará: R$ 7,257
  17. Paraná: R$ 7,247
  18. Rondônia: R$ 7,214
  19. Santa Catarina: R$ 7,055
  20. Maranhão: R$ 7,052
  21. Paraíba: R$ 7,038
  22. Roraima: R$ 7,034
  23. Mato Grosso do Sul: R$ 7,009
  24. Mato Grosso: R$ 6,99
  25. Rio Grande do Sul: R$ 6,88
  26. São Paulo: R$ 6,829
  27. Amapá: R$ 6,443

Medidas para diminuir o valor dos combustíveis

Além da gasolina, o óleo diesel também subiu seus valores. A ANP mostra que é cobrado pelo diesel a média de R$ 6,906 o litro.

Enquanto isso, o valor médio do etanol no país caiu em 1,84%. Saindo de R$ 5,002 para R$ 4,910. Uma comparação feita pelo G1 mostra que somente em quatro estados é mais vantajoso abastecer com etanol ao invés da gasolina: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

Pensando em frear o aumento nos preços, o que acaba atingindo toda a cadeia produtiva do país, o governo federal e o Poder Legislativo têm buscado soluções.

Está sendo analisado no Senado Federal uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que pretende limitar em 17% a cobrança do ICMS sobre os combustíveis. Este é um tributo estadual.

No mesmo projeto pode ser incluso um voucher mensal de R$ 400 pago em forma de auxílio para os caminhoneiros autônomos. O vale gás nacional, que paga R$ 53 para 5,6 milhões de famílias, também deve ampliar o número de beneficiados.

Além disso, após pedido feito pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) deputados pretendem dar início a CPI da Petrobras. Uma investigação que deve esclarecer qual a política de preços adotada pela estatal.

Bolsonaro chegou a chamar de “traição” da Petrobras o ato de reajustar o valor dos combustíveis na última semana. Após a pressão, José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da estatal na última segunda-feira (20).

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